Comovente, lúdico e intenso esse trabalho. Confesso que fiquei emocionada com as várias fotografias e as variadas vontades de cada um. São dentes, lábios e olhos procurando os caminhos que vão levar às suas realizações. Alguns, completamente doloridos, falam de coisas que são quase irrealizáveis, mas eles insistem e assim mesmo, confessam suas vontades e se deixam fotografar na exata hora de suas emoções e minhas lágrimas foram inevitáveis. Amo as pessoas e tudo o que está em volta delas da forma mais simples, sem retoques, sem pinturas, instantâneas.
A Polaroid captou exatamente essas particularidades e com certeza vai emocionar a muita gente. E talvez tenha conseguido captar por estar dando lugar à imagem digital. A Polaroid agora, passa a exercer, quando se for, a história de muitas vidas em cada memória em que foi utilizada. Duas fotos tiraram-me o fôlego, pois mostraram uma necessidade de vida e amor incontestáveis:
“Eu quero morrer antes que meu marido morra” e “Antes de morrer eu quero ter uma casa”. No meio de tantas outras com pedidos tão pessoais, confesso mais uma vez que estou emocionadíssima e em meio a tantas delicadezas, resta-me dizer que o que eu quero fazer antes de morrer é saber que esses anseios encontraram uma explicação e uma realização.
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