domingo, 8 de agosto de 2010

Polimorfo Sintético: Minha vida sem meu pai.

Polimorfo Sintetico: Minha vida sem meu pai.


Sou Mônica Banderas, uma criatura preocupada com a vida ao meu redor. Cultivo girassois e margaridas e aprendo com eles, todos os dias, o poder da renovação.
Meu pai era cabra macho, homem que não tinha medo de nada, amava a música e a literatura de Cordel. Trocava a própria vida pela dos filhos e era um guerreiro. Aos sessenta e poucos anos, o câncer deixou sua marca em meu pai e ele não resisitindo às dores, acabou com o que ele mais amava: a vida. Em 29 de junho de 1978, no dia de seu aniversário, tomou veneno e pronto. Depois de 30 anos é que eu consigo falar de algo tão complicado para mim.
E é engraçado como essa tragédia não afetou o dia de São Pedro, que para mim é uma das comemorações mais interessantes das festas juninas. Sempre entendi que morrer é descongestionar o futuro das próximas gerações.

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O patinho feio