domingo, 7 de novembro de 2010

Então, o que vamos ouvir?

Nessa noite tão serena, onde seus olhos procuram a paz, preocupa-me com o que vamos ouvir. O canto dos grilos, o coaxar dos sapos, a batida de asas dos vaga-lumes, o estrepitar das antenas dos morcegos, a brisa que se faz nascer ou a voz inesquecível de Callas?

Nosso vinho está no ponto, o vermelho intenso nos convida a esquecer o mundo lá fora e começar uma vida aqui dentro.

Um brinde ao amor inesquecível, ao sentimento que não se despe da verdade e que crepita perante o fogo da sensatez.

Uma boca sedenta é o que precisamos...

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O patinho feio