domingo, 29 de maio de 2011

Leitura solitária

Peter Vilhelm Ilsted


Dessas noites frias de longas histórias
vamos contando nossos sonhos
aos que nos percebem nas ruas, nas praças
e nos bosques de segredos milagrosos
ficamos imunes à realidade, dormimos na espera de melhores amanheceres
e acordamos inebriados pelas escolhas que nem fizemos
porquanto dormíamos e nos sonhos, as armas são de mentira
a letra está bem grafada na folha branca e nessa ilusão de ótica
descobrimos nossos diários
escritos pelas mãos caprichosas do destino...
somos partes de muitas palavras e muitas leituras...

2 comentários:

dark angel disse...

Muito bom seu poema. não sabia q escrevia. E por sinal muito bem!

Esse é o meu blog, mas já esta abandonado à algum tempo!

Fabbio disse...

Os versos de Mônica tornam-me mais consciente, mais hunano, mais pleno. Sim, ela tem esse poder.

Viva Mônica Banderas!

O patinho feio