quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Agradecendo pelo café da manhã…

Outro dia, ao agradecer a Deus,  o café da manhã de cada dia, resolvi agradecer também, a todos os envolvidos nessa batalha. Comecei agradecendo pelo pão, pelo café, pela manteiga, pela água do café, pelo pó de café, pelo açúcar, pelo copo, pelo trigo, pela cana de açúcar, pelo sal, pelos envolvidos na fabricação do pão, pelo plantador de trigo, pelo colhedor, pelo padeiro, pelo caminhoneiro que transportou o trigo, pelos ajudantes desse caminhão, pelos fabricantes dos sacos que embalam o trigo, pelos embaladores, pelas famílias que cuidam desses funcionários, pelo dono da padaria, pelos funcionários que estão, ainda de madrugada, preparando tudo para eu ter meu pão, pelo plantador de café, pelos funcionários que transformam os grãos em pó, pelo criador da embalagem, pelo envasador do pó, pelos operadores das máquinas, pela firma, pelo escritório de contabilidade que montou essas firmas, pela manteiga, pelos seus fabricantes, funcionários e etc, pela vaca que deu o leite, pelo dono dessa vaca, pela terra, onde essa vaca pisa, pelos nutrientes, rações, vermífugos, vitaminas e cuidados necessários para que esse animal seja sadio, pelo veterinário responsável, pelo pião que tira o leite, pelo vasilhame que recebe o líquido, pelos responsáveis em retirar o estrume da vaca do local onde ela vive e pasta, pelo cara que alimenta e dá água para essa vaca, pela disposição desse pião para levantar quando muita gente está no primeiro sonho, em ordenhar esse animal para que, na hora certa, o meu simples café, pão e manteiga, açucar, copo/xícara estejam nas minhas mãos.

E se fosse continuar, agradeço pelo fogo, pelo gás, pela água, pelo tratamento da água, por todos os envolvidos nas construções de dutos, canos e etc. Se continuasse, meu café iria ficar gelado. Isso tudo me fez refletir, que somos dependentes uns dos outros em todo o tempo, o mundo existe, pela troca de favores e serviços.

Agradeço a Deus, pela vida que tenho, pelas pessoas que fazem com que eu possa continuar a viver nesse meu ritmo e por lembrar-me de que não posso ser nada sem os outros.

O patinho feio