sábado, 28 de fevereiro de 2009

Minhas poesias


Viver é a minha vontade, independente de qualquer outra vontade.
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Acredito piamente em quem ame o fogo, a liberdade e tenha muita fome de Deus.
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Eu nasci estopim pólvora pra tudo quanto é lado inflamável mesmo até o fim do mundo .
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Amo a primavera mas nasci no inverno.
Regida pelo sol, desmancho-me na neve
Cara pálida,
Bem humorada, fria e distante
Ninguém me entende,
Sou fulminante.
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Sou muito demais
mato o cabra
e corto o pau.
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A minha fome é de gente grande
algo descomunal.
Degusto qualquer metal,
qualquer mineral,
qualquer animal,
qualquer vegetal,
bastando um pouquinho de sal.
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Eu tenho um espantalho
Todo feito com casca de alho
Para espantar vampiros
E corvos ordinários.
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Que haja você para que eu possa bater.
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Outono: Passei de folha nova à folha seca.
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Renuncio a tudo que sei e vem de você
sou, a partir de hoje,
livre de seus sonhos feitos pra mim
joguei suas armas fora,
seus desenhos,
suas manias
e nem lembro de suas alegrias
você é joio, eu sou trigo
nos misturamos
mas só eu sirvo.
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Sabe de uma coisa:
estou cagando e falando
e andando e cantando
pra você,
pra sua mãe,
pra sua tia
e pra sua irmãzinha.
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Esperei um rio inteiro agora não espero mais.









Um comentário:

Unknown disse...

Occasum

Autor: Orácio Felipe

Johann é imortal. Mas a imortalidade carrega consigo muitas angústias. A maior delas, a falta de um amor que a acompanhe. Ele buscava, como criatura das trevas, uma companheira que pudesse transformar. Ele buscava um antídoto e havia conquistado alguma força compondo poesias, admiradas tanto pelos seus criados, Igor e Fredy, quanto por aqueles que o perseguiam. Seus buquês de palavras, como costumava chamar, eram entregues àquelas que admirava. Mas havia uma única rosa em seu caminho, para a qual ele passaria a dedicar sua existência, que não era efêmera. Um vampiro buscando extinguir sua chama assassina através do amor de uma mulher. Um soneto pode aliviar a dor no coração frio de uma criatura?

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O patinho feio