
Estou lendo um livro chamado “Os quatro compromissos”, do autor, Don Miguel Ruiz. E um desses compromissos fizeram com que eu pensasse muito em tudo que tenho vivido desde que me entendo por gente: ser impecável com as palavras.
Eu sempre imaginei na minha infância que impecável era aquela pessoa toda arrumada, perfumada, charmosa e etc. Talvez porquê eu ouvisse no rádio, um programa de humor chamado Impecável maré mansa que era patrocinado pela loja de mesmo nome. E como eram roupas, sapatos e acessórios, eu achava que tinha a ver com vestimentas bonitas.
Ao ler Os quatro compromissos, eu descobri a profundeza dessa palavra. Impecável, quer dizer sem pecado. O nome já diz tudo mas eu nunca atentei para isso. Coisas minhas…
Fiquei imaginando, antes de ler toda a parte sobre esse tema, o que o autor iria falar sobre palavra impecável. E realmente, ele me surpreendeu.
Em primeiro lugar ele diz que “Um pecado é algo que se faz contra si mesmo. Tudo o que você sente, acredita ou diz, se volta contra você mesmo — ou seja, toda vez que você se julga ou culpa por alguma coisa — é um pecado. SER impecável é não contrariar sua natureza. É assumir a responsabilidade por seus atos, sem julgamentos ou culpas. ... O pecado começa quando você se rejeita. Auto-rejeição é o maior de todos os pecados”.
E por aí vai até onde fiquei mais surpresa: “Na maior parte do tempo, a palavra é usada para espalhar nosso veneno pessoal — expressando raiva, ciúme, inveja e ódio. A palavra é magia pura — o presente mais poderoso que temos como seres humanos — e a usamos contra nós mesmos. Planejamos vingança. Criamos o caos no mundo. Usamos a palavra para criar ódio entre raças e pessoas diferentes, entre famílias e nações. Fazemos mau uso dessa força com muita freqüência — e essa é a nossa forma de criar e perpetuar o sonho do inferno. É assim que nos desvalorizamos — nós e os outros — e nos mantemos em estado de medo e dúvida. Como o mau uso da palavra é magia negra, estamos o tempo todo lidando com o mal, ignorando os efeitos mágicos que a nossa palavra é capaz de produzir.”
Depois de ler esses dois trechos, fiquei pensando na quantidade de coisas ruins que fazemos todos os dias com nossas palavras: fofocas, piadas de mau gosto, pré-julgamentos, informações mal passadas, gritarias sem necessidade, negando um bom dia, um por favor, muito obrigada, etc. Quanta sujeira difícil de limpar mas fácil de se começar uma mudança radical. Temos que começar tirando todo o entrave para que nossas palavras sejam, doravante, impecáveis.
O livro é da Editora Best Seller e vale a pena ler. Uma edição muito bonita. São 112 páginas de muito bom assunto.
Um comentário:
Thank you to follow mt blog
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